Suárez termina o Espanhol como o jogador com mais gols decisivos

Os 21 gols do atacante contribuem de maneira determinante para 21 pontos do Atlético de Madrid no campeonato, número maior do que qualquer outro jogador na competição

Suárez em contato com sua família após o título / Foto: Getty Images

O que o Atlético de Madrid teve de diferente para ser o novo campeão espanhol? Um dos principais fatores foi Luis Suárez. Descartado pelo Barcelona em agosto, o atacante uruguaio termina a temporada como um dos protagonistas da campanha vencedora. Os números explicam.

Suárez foi quem mais deu pontos ao time com seus gols, entre todos os jogadores do Campeonato Espanhol. Seus 21 gols contribuíram decisivamente para 21 pontos do Atlético na competição. Ou seja, 24,4% do total (86 pontos), aproximadamente. O levantamento é da Opta, empresa especializada em estatísticas do futebol.

Jogadores do Atlético de Madrid comemoram o gol de Suárez contra o Valladolid — Foto: Reuters

Suárez não foi o artilheiro do Campeonato Espanhol. Terminou com 21 gols em 38 jogos, bem menos do que os 30 Messi. Tampouco finalizou tanto quanto Benzema (98 a 87), ou teve a taxa de conversão de chutes em gols de Gerard Moreno (29% a 24%). Mas foi fundamental ao líder.

A  lista de jogos é extensa. Das vitórias simples sobre Getafe e Alavés, no primeiro turno, passando pelo empate com o Real Madrid e o triunfo sobre o Athletic Bilbao, ambos no Wanda Metropolitano, até as viradas sofridas sobre Osasuna e Valladolid, está na ultima rodada.

O uruguaio chegou ao atlético em setembro do ano passado, depois da saída polêmica do Barcelona. O atacante de 34 anos foi dispensado pelo técnico Ronald Koeman, que o considerou ''Velho'' demais para seguir como titular no Barça. Seu atual comandante, Diego Simeone, agradeceu pela sua contribuição para um ano "histórico".

— Suárez é um homem de raça, goleador, desafiador. Depois da saída do Barcelona, ele queria continuar mostrando o seu valor. A equipe ajudou, e ele se envolveu com a causa. Esse clube é como ele vive, Suárez se sentiu cômodo aqui. Por isso terminou a temporada de forma fantástica — comentou o técnico Diego Simeone, em entrevista coletiva.

Luis Suárez conquistou o seu quinto título do Campeonato Espanhol, o primeiro pelo Atlético. Os outros quatro foram pelo Barcelona, nas temporadas 2014/15, 2015/16, 2017/18 e 2018/19. Nenhum outro jogador conseguiu isso desde 2014.

Suárez conquistou o seu quinto título do Campeonato Espanhol, o primeiro pelo Atlético. Os outros quatro foram pelo Barcelona, nas temporadas 2014/15, 2015/16, 2017/18 e 2018/19. 

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Com 50 mil habitantes, cidade de Villarreal vai às ruas para festa com campeões da Liga Europa

Comércio e escolas fecham mais cedo para que torcedores recebam o time em desfile. Jogadores encerram celebrações no Estádio de la Cerámica

Festa dos torcedores na conquista do primeiro título de expressão da história do clube

Com pouco mais de 50 mil habitantes, a cidade de Villarreal parou nesta quinta-feira. Comércios e escolas fecharam mais cedo para que os torcedores do Submarino Amarelo pudessem receber os campeões da Liga Europa. Os jogadores da equipe comandada por Unai Emery desfilaram pelas ruas da cidade e festejaram com milhares de fãs.

A aglomeração, ainda não recomendada em tempos de pandemia, foi grande, mas não houve registro de confusão ou ação da polícia na festa. Nascido e criado em Villarreal, o zagueiro Pau Torres, um dos destaques da campanha, falou com emoção de cima do ônibus que desfilava:

 “É a primeira vez que vejo toda a gente da minha cidade de cima de um ônibus. Acabo de ver meus avós em uma sacada e mostrei a eles a taça para dizer que estou indo para lá”, disse Torres.

Zagueiro Pau Torres no decorrer de uma partida

O elenco campeão seguiu para o Estádio de la Cerámica, antigo El Madrigal, onde terminou de receber as homenagens pelo título conquistado em cima do Manchester United.

Foi o primeiro título de elite do Villarreal em 98 anos de história do clube. A cidade de Villarreal é a menor a abrigar uma equipe que tenha conquistado um título europeu. Antes, o posto pertencia a Mechelen, na Bélgica, que tem 80 mil habitantes e é a casa do KV Mechelen, campeão da Recopa Europeia de 1988.

Delegação do Villarreal faz desfile pelas ruas da cidade, que tem 50 mil habitantes e viu boa parte da população ir às ruas — Foto: Domenech Castelló/EF

Elenco do Villarreal festeja título da Liga Europa com torcedores na cidade, que tem apenas 50 mil habitantes — Foto: Pablo Morano/Reuters

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O Esquadrão Imortal da Internazionale nos anos 80

No final dos anos de 1980, testemunhei um timaço do clube conquistar o scudetto

Esquadrão Imortal - Internazionale (1988-1991)

Em pé: Zenga, Ferri, Bert, Bergomi, Serena e Matthäus; Agachados: Diáz, Brehme, Bianchi, Matteolli e Mandorlini.

A grande Inter de MIlão conquistou no fim de semana seu 19º scudetto, merecidamente, deixando para trás a Juventus, que vinha de nove títulos consecutivos.

Quero contar a história do título da Inter na temporada de 1988/1989. Naquele ano, rompi os ligamentos do meu joelho esquerdo na pré-temporada com o Ascoli. Fiz a única cirurgia que existia na época, dois cortes enormes um de cada lado do joelho lesionado.

Fiquei seis meses parado e acompanhei bem a trajetória daquela Inter que tinha como estrangeiros os alemães Lothar Matthaus e Andreas Brehme, o argentino Ramón Díaz e jogadores muito experientes de seleção Italiana, como o tricampeão do mundo Bergomi, e o goleiro Walter Zenga.

Torcedores da Internazionale comemoram título do Campeonato Italiano na Piazza Del Duomo — Foto: REUTERS/Flavio Lo Scalzo

Era uma equipe muito forte na marcação, rápida na saída para o ataque com Matthaus apoiando os atacantes. O time tinha na frente um jogador alto e ótimo cabeceador, também tricampeão do mundo: Aldo Serena. Era o melhor momento do futebol italiano. Todos os grandes jogadores da época jogavam na Itália.

A Inter foi campeã com 11 pontos de vantagem da excelente equipe do Napoli. O time de Milão estava pressionado porque não vencia o campeonato desde a temporada 79/80 e, para piorar, via o rival Milan ganhar títulos em sequência.

Naquela época, os times que lutavam diretamente pelo título eram Milan, Napoli, Sampdoria e Inter. Todos com ótimos times.

O Campeonato Italiano dos anos de 1980 e 1990 era muito disputado, mas a Inter conquistou o título com uma certa tranquilidade, o que não era normal para a época.

Lembro-me de quando entrou o inverno a Inter começou a disparar. Na Itália, os times fazem uma preparação para o verão e outra para o inverno. É uma estratégia para o momento de melhor rendimento, onde apostam que o time estará mais em forma para somar pontos. E a Inter daquele ano voava no inverno.

Serena foi o artilheiro, com 22 gols. Foi uma temporada mágica para a Inter

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City chega na grande final de forma duvidosa

Como os Sky Blues desrespeitaram as regras e peitaram a Uefa para ir à final da Champions

Manchester City poderia nem estar disputando a Champions 2020/21

Para alcançar pela primeira vez na história a final da Liga dos Campeões da Europa, o Manchester City teve de derrotar seis adversários diferentes dentro de campo (Porto, Olympique de Marselha, Olympiacos, Borussia Mönchengladbach, Borussia Dortmund, Paris Saint-Germain) e um grande rival bem longe das quatro linhas.

O adversário do Chelsea na final de hoje (29) nem deveria estar disputando a Champions nesta temporada. Pelo menos, era isso que desejava a Uefa, entidade que organiza o torneio interclubes mais importante do futebol mundial.

Em fevereiro do ano passado, o órgão puniu o clube inglês com uma multa de 30 milhões de euros (R$ 191,3 milhões) e sua exclusão de todas as competições continentais por um período de dois anos (2020/2021 e 2021/2022) por desrespeito das regras do seu sistema de Fair Play Financeiro.

Só que o City não aceitou a pena e decidiu peitar a Uefa em instâncias superiores. O caso foi levado ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte), a última corte da esfera esportiva na justiça internacional, que decidiu revogar a suspensão aplicada pela entidade europeia.

O tribunal reconheceu que a equipe de Manchester não está colaborando com a política de gastos responsáveis no futebol, mas decidiu que a punição mais apropriada para essa infração era uma multa de "apenas" 10 milhões de euros (R$ 63,8 milhões).

A equipe inglesa pertence desde 2018 ao xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan, integrante da família real de Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos). Ao longo dos últimos 13 anos, o clube investiu 1,8 bilhão de de euros (R$ 11,5 bilhões) em contratações, mais que qualquer outro time de futebol do mundo.

Com essa dinheirama toda, conquistou nada menos que 16 títulos no período, cinco só do Campeonato Inglês, a mais poderosa liga nacional do mundo. Falta ainda a Liga dos Campeões... pelo menos, por mais algumas horas.

A decisão da edição 2020/2021 da Champions será disputada no estádio do Dragão, no Porto (POR). Originalmente, a partida seria jogada em Istambul, mas, assim como no ano passado, a sede teve de ser alterada por causa da pandemia de covid-19.

Em Portugal, o jogo que decidirá o campeão europeu desta temporada poderá contar com a presença de público (ainda que reduzido). Doze mil ingressos foram colocados à venda, seis mil para torcedores de cada time.

Essa será a terceira final 100% inglesa na história da competição. Em 2008, o Chelsea foi derrotado nos pênaltis pelo Manchester United após empate por 1 a 1 com a bola rolando. Duas temporadas atrás, o Liverpool se sagrou campeão europeu com vitória por 2 a 0 sobre o Tottenham.

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https://www.google.com/amp/s/www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/rafael-reis/2021/05/29/como-city-desrespeitou-regras-e-peitou-a-uefa-para-ir-a-final-da-champions.amp.htm

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https://conteudo.imguol.com.br/c/esporte/57/2021/03/10/manchester-city-vence-o-southampton-pelo-campeonato-ingles-e-se-isola-na-lideranca-1615404627841_v2_900x506.jpg.webp